Mas o que é a escravidão? Segundo a organização Free the Slaves, “a escravidão é a exploração de pessoas em um local de trabalho por meio da força, de fraude ou de coerção para fins de exploração sexual ou de trabalho forçado, de modo que o proprietário de escravos pode extrair lucro”. A mesma organização também define o trabalho escravo como: “uma pessoa que é forçada a trabalhar, sem pagamento, sob a ameaça de violência, que não pode ir embora”.
No Brasil, a escravidão de negros africanos durou praticamente quatro séculos e foi interrompida graças a Lei Áurea assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888. Depois de 127 anos, a escravidão ainda é uma realidade no Brasil, onde existem cerca de 155 mil pessoas nesta situação.
As formas mais comuns de escravidão moderna são: trabalho forçado por razão de dívidas, casamentos forçados, tráfico sexual, contratos de trabalho fraudulentos e trabalho infantil forçado.
Mesmo com grandes e importantes esforços do governo Brasileiro e de organizações não governamentais a escravidão moderna ainda persiste.
O que podemos fazer para colaborar com o fim dessa situação? O primeiro passo é a conscientização! Por esta razão, nas aulas de História do Brasil da Escola Internacional de Curitiba, quando trabalho com conteúdo da escravidão no período Colonial e Império, procuro fazer uma ponte para a atualidade. Neste ano de 2015, os alunos da 8ª série, depois de assistirem um TED Talk sobre escravidão moderna e debaterem em sala sobre o tema, desenvolveram um projeto, no qual deveriam produzir um jornal sobre este problema, priorizando o cenário brasileiro.
O trabalho foi realizado por grupos de 4 a 5 alunos e continha artigos escritos pelos próprios alunos, fotos, charges, apresentações de ONG`s, sugestões de documentários e de reportagens de jornais e revistas. Para estas sugestões, os alunos utilizaram da tecnologia QR code, que gera uma imagem de código de barras que, ao ser escaneado pela câmera de um celular, leva o usuário a um endereço de internet.
Para a diagramação do jornal, os alunos se utilizaram do Microsoft Publisher, com o qual puderam formatar e imprimir o jornal em papel A3 para que se parecesse melhor com um material profissional.
Confira alguns dos trabalhos nas imagens abaixo: